Secom – A prefeitura de Várzea Grande abriu a Semana da Mulher reforçando a atuação e o alcance do seu maior projeto social voltado às várzeagrandenses: ‘Amigas Empreendedoras’. Nessa manhã (5), a prefeita Lucimar Sacre de Campos deu posse a nova diretoria do programa, formada por lideranças dos principais polos da cidade e que representam os 46 bairros onde o programa atua, com 74 grupos, atendendo 5 mil mulheres. O auditório da secretaria de Assistência Social ficou lotado para solenidade que incluiu ainda duas palestras que trataram de questões importantes para as mulheres como o funcionamento da Justiça gratuita e Lei Maria da Penha.
Criado em 2015, o projeto oferta cursos profissionalizantes gratuitos nas áreas de crochê, pintura em tecidos, cabeleireiro, bordado em chinelo e artesanato, com o intuito de tornar a mulher uma empreendedora, geradora de renda e especialmente, capaz de produzir, se empoderar. Em três anos, mais de cinco mil mulheres passaram pelos cursos e hoje contribuem para o sustento do orçamento doméstico.
Tomaram posse representantes do ‘Amigas Empreendedoras’ para os polos do Santa Maria, do São Mateus, do Cristo Rei e do Jardim Glória. Cada diretoria é formada por líder, vice-líder, secretária, 1ª e 2ª tesoureiras e mais lideranças indicadas como apoio. Cada polo é responsável pelo desenvolvimento do projeto na sua região de atuação.
Como destacou a prefeita, o projeto nasceu com o objetivo de gerar cidadania e promover o acesso à inclusão produtiva. “Fizemos um projeto totalmente voltado à mulher. Optamos por focar na mulher porque a cada dia ela amplia seu papel na sociedade, dentro de suas comunidades e passa a chefiar suas famílias. Mais do que contribuir para o orçamento doméstico, nós, mulheres, estamos ampliando nossa capacidade social, cultural, de convivência social e tudo isso converge para um maior esclarecimento, e, desenvolvimento educacional dos filhos. Como pode se ver, não é apenas aprender uma atividade, é proporcionar uma mudança de vida”.
A secretaria de Assistência Social, Flávia Omar, lembrou que quando o projeto foi proposto, era um grande desafio torná-lo real. “Depois de tantas turmas formadas o que extraímos da rotina do ‘Amigas Empreendedoras’ é que o projeto é uma via de mão dupla porque leva conhecimento e capacitação para quem participa dos cursos e de evolução para quem acompanha esse dia-a-dia, no caso, nós que coordenamos o projeto”. Ainda conforme a secretária, 2018 começa com ritmo acelerado. “A cada ano que passa estamos mais atuantes e proporcionando mais e mais oportunidades. Aqui em Várzea Grande a mulher está em primeiro lugar, fortalecida na sua condição de gênero, capacitada para ser empreendedora e especialmente, resgatada, com a autoestima elevada e pronta para se tornar líder da própria vida”.
A prefeita Lucimar fez questão de ressaltar que o ‘Amigas Empreendedoras’ tem essa missão de ajudar a mulher a se conhecer e motivá-la na busca de melhores oportunidades. “Nossa rede assistencial visa a mulher, o jovem, o idoso. Quando a mulher está segura, sua casa está protegida, bem como seus filhos e o impacto direto disso é uma sociedade melhor, mais humanizada. Tenho a mais absoluta certeza de que Várzea Grande, hoje, está muito melhor do que era há três anos”.
Representando as mulheres que integram o projeto, Wyslene Gonçalves, falou em nome de todas, ao dar seu depoimento sobre o ‘Amigas Empreendedoras’. “O projeto só traz oportunidades e esse é um momento de agradecer, pois graças aos cursos podemos seguir cuidando de perto dos nossos filhos, da nossa casa e ainda assim, gerar renda por meio da comercialização dos produtos que aprendemos a fazer, ou mesmo, abrindo o próprio negócio, como um salão de beleza”.
Acompanharam a posse da nova diretoria do ‘Amigas Empreendedoras’, a promotora de Justiça Regilaine Magali Crepaldi, a presidente da OAB/VG, Flávia Moretti e a defensora pública, Tânia Mattos. A promotora e a defensora foram palestrantes nessa manhã e trouxeram à discussão temos importante acerca dos direitos das mulheres, rede de assistência e a violência de gênero que tem aumentando as estatísticas de feminicídio.
O PROJETO – As mulheres interessadas devem procurar as lideranças de bairros para inscreverem no curso de sua preferência. A duração dos cursos é de quatro meses e na conclusão haverá entrega de certificados.
Os cursos são ministrados por profissionais habilitados e ocorrerão nos bairros em que as candidatas realizarem suas inscrições. Para se inscrever, é necessário a apresentação do CPF, RG, comprovante de residência. Os cursos são voltados para mulheres com idade entre 18 a 55 anos.