Ações do Gefron causam baque financeiro de R$ 17,9 milhões em organizações criminosas
Este ano foram registradas 27 ocorrências, ante a 16 no mesmo período do ano passado
Débora Siqueira – Sesp-MT – Em 33 dias, o Grupo Especial de Fronteira (Gefron) apreendeu 1,4 toneladas de entorpecentes de 1º de janeiro a 03 de fevereiro, o que causou prejuízo ao crime de R$ 17,9 milhões. Desde 2019, o Gefron passou a contabilizar a estimativa de quanto a droga apreendida causou de prejuízo às organizações criminosas.
No mesmo período do ano passado, o Gefron apreendeu 557 kg de entorpecentes, o equivalente a cerca de R$ 7,2 milhões em drogas. Mato Grosso é um dos corredores da entrada de pasta base e cloridato de cocaína no país. O trabalho realizado pelo Gefron tem efeito financeiro muito grande aos grupos criminosos, além de resultar na prisão de traficantes.
Este ano foram registradas 27 ocorrências, ante a 16 no mesmo período do ano passado. Trinta e oito pessoas foram encaminhadas para as delegacias da Polícia Judiciária Civil e a Polícia Federal, 31 veículos foram apreendidos ou recuperados e uma arma apreendida em pouco mais de um mês. Ano passado foram 20 presos e 15 veículos apreendidos ou recuperados.
Também se destaca o fato de 900 quilos de produtos contrabandeados (madeira) terem sido apreendidos este ano.
Para o comandante do Gefron, tenente-coronel Fábio Ricas, o diferencial esse ano foi a Operação Hórus/VIGIA, sendo possível um incremento de efetivo e fortalecimento das operações integradas, além dos investimentos realizados em 2019 pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) no grupo e parcerias público/privadas.
“Fizemos a maior apreensão de drogas da história do Gefron no mês de janeiro, com a apreensão de 735 quilos de drogas, em conjunto com a Polícia Federal. Vamos continuar com o trabalho sério e com o mesmo empenho para combater o tráfico de drogas na fronteira, que é um dos principais problemas do crime no país. Os efeitos da ação em Mato Grosso repercutem em todos os Estados, pois a droga interceptada aqui faz a diferença nos grandes centros do país”, explica.
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