Ações de combate ao Aedes reduz em 40% dos casos notificados de doenças em Várzea Grande

A ação segue nos bairros, Jardim Marajoara I, Jardim Itororó, Cohab Santa Isabel, Cidade de Deus, Jardim Eldorado, Residencial São Mateus, Bairro São Mateus, Jardim Marajoara II, Residencial São Benedito e Asa Bela

Cláudia Joséh – As ações da Saúde Pública de Várzea Grande no enfrentamento ao Combate as doenças tropicais (dengue, zika vírus e febre chikungunya) já indicam redução geral de 40% dos casos de notificação das doenças em Várzea Grande, neste íncio de ano, comparado os dados de janeiro e fevereiro. Essas doenças são transmitidas pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.

A prefeitura Municipal de Várzea Grande desencadeou a Operação “Todos Unidos: Várzea Grande contra a Dengue”, em 02 de fevereiro no Parque do Lago, com a finalidade de mobilizar mais de 40 bairros e vistoriar 58 mil imóveis, além da aplicação do fumacê que ocorrerá em parceria com Governo do Estado em 100% da cidade.

Segundo o coordenador técnico do Comitê, Juliano Melo, as ações desenvolvidas nestes 10 dias com envolvimento de diversas Pastas, já tem sido exitosa com a redução de 40% dos casos notificados principalmente para a febre chikungunya na cidade. “A equipe técnica intensificou nesta primeira fase todas as ações inerentes ao combate ao mosquito Aedes. A região I que compreende o Grande Cristo Rei atendeu o Parque do Lago e mais 10 bairros circunvizinhos. O relatório parcial computa cerca de 8.120 imóveis visitados e uma receptividade maior da população para com os agentes de combate as endemias o que resultou na queda significativa do número de casos na cidade, além da redução do ciclo da epidemia”, explica.

O secretário de Saúde, Diógenes Marcondes, disse que a ação emergencial tem intensificado o combate e o controle do vetor transmissor das endemias. Além disso, foi reforçado o trabalho educativo com orientações de prevenção à população com a parceria das Secretarias de Assistência Social, Serviços Púbicos, Meio Ambiente e Educação. “Várzea Grande está fazendo sua parte na limpeza urbana, retirando bolsões de lixo, notificando empresas e promovendo o controle químico. A colaboração da população para ser parceira na prevenção é fundamental porque juntos venceremos esse surto da doença no município”, ressalta o secretário municipal de Saúde.

“Diante desse quadro, as operações de controle vetorial definem suas ações no sentido de priorizar as áreas da cidade com maiores incidências e situação vetorial favorável na transmissão da doença. Identificamos essas áreas e agimos de acordo com as situações de risco de cada uma delas no intuíto de conter a expansão da epidemia, bem como debelando situações de surto já instaladas. A cidade foi dividida em quatro regiões, a região I já recebeu a ação e agora a região IV será contemplada, em decorrência de casos notificados”, destacou.

O secretário Diógenes lembra ainda que as ações estão contidas no Plano Emergencial de Combate as Arboviroses, que visam combater a dengue, chikungunya e o zika vírus. “A ação será realizada em consonância com o Plano Nacional de Enfrentamento e tem a finalidade de conscientizar a população quanto aos cuidados necessários para combater o mosquito transmissor e, consequentemente estimular uma mudança de comportamento na comunidade local”, salienta.

O coordenador geral do Comitê, José Hazama, comenta que além de todo o trabalho realizado pelo município, cabe também à população ajudar na luta contra o mosquito. “Se trabalharmos juntos, com pequenas ações dentro de casa e a assistência da ação no combate ao Aedes aegypti e Aedes albopictus, conseguiremos contornar o surgimento dos focos. Mas esses cuidados devem ser contínuos, sempre com o objetivo de evitar o acúmulo de água parada ou reservatórios inadequados”, enfatiza.

Na próxima semana, uma equipe técnica do Ministério da Saúde estará em Várzea Grande avaliando in loco as ações emergenciais de enfrentamento ao mosquito e consequentemente o controle das doenças, além de prestar auxílio com recursos materiais, humanos, operacionais e dispensação de medicamentos no controle vetorial das doenças.

Durante a ação, os agentes visitam as casas, conversam com os moradores, colocam telas em caixas d’água, recolhem materiais descartáveis, entregam material educativo e, principalmente, identificam e promovem o controle químico de possíveis locais propícios à proliferação do mosquito Aedes.

OPERAÇÃO – A cidade foi dividida em quatro regiões, sendo o setor I o primeiro a receber as ações. Essa região concentra os bairros Maringá II, Maringá III, Hélio Ponce, Alameda, Ponte Velha, Construmat, Vila Vitória, Joaquim Curvo, Beira Rio, Cristo Rei. Neste setor as ações iniciam amanhã e têm prazo de duração de 10 dias.

A partir desta quinta-feira (15), as equipes foram deslocadas para a região IV que abrange mais 10 bairros com 14 dias de duração, sendo uma das regiões mais populosas.  Os bairros são: Jardim Marajoara I, Jardim Itororó, Cohab Santa Isabel, Cidade de Deus, Jardim Eldorado, Residencial São Mateus, bairro São Mateus, Jardim Marajoara II, Residencial São Benedito e Asa Bela.

Já o setor II reúne os bairros Jardim Ikaray, Novo Horizonte, Ouro Verde, São Simão, Eliane Gomes, 7 de Maio, 24 de Dezembro, Capão Grande, Cohab João Baracat, Monte Castelo, Capela do Piçarrão, Vila Operária, Costa Verde I, Vitória Régia, Água Limpa, Centro Sul e Nova Várzea Grande. As ações têm prazo de duração de 12 dias neste setor II.

Setor III envolverá os bairros Jardim Glória I, Jardim Glória II, Água Vermelha, Jardim Primavera, Jardim Imperial, Jardim Tarumã, Santa Terezinha, São Francisco, Parque Paiaguás II, Jardim Esmeralda, Joaquim Curvo, Beira Rio, Cristo Rei-Centro. Neste setor as ações terão duração de dez dias.

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