No Dia Mundial da Água, vereador Dr. Xavier conclama à reflexão: “Sem água, todos nós pereceremos”

Parlamentar diz que a Humanidade ainda não se deu conta da importância da água como elemento de vida para a atual e futuras gerações

No Dia Mundial da Água, vereador Dr. Xavier conclama à reflexão

Parlamentar diz que a Humanidade ainda não se deu conta da importância da água como elemento de vida para a atual e futuras gerações

O vereador Dr. Xavier disse hoje (22) que a comemoração do “Dia Mundial da Água” encampa, automaticamente, uma reflexão acerca da importância vital da água na manutenção de todas as espécies vivas e do próprio mundo. Na sua visão, as pessoas ainda não se deram conta do quão drástico seria o planeta se fosse assolado por seca geral, sem água para saciar a sede e gerar alimentos. O destino de todos, enfatiza, seria unicamente a morte, ‘pois a água é elemento imprescindível na existência de todos os seres, fauna e flora’, enfatizou.

“Fico triste quando comprovo aberrações ambientais em vários setores da cidade e mesmo no campo. Com exceções, em sua maioria não existe compromisso dos homens em preservar essa fonte preciosa de vida, prevalecendo apenas uma hipócrita ganância capitalista. O homem ainda vai demorar a aprender que dinheiro não é alimento, e de nada vale estar com maços de cédulas disponíveis se não existir água para garantir a sobrevivência”, asseverou.

Conforme Dr. Xavier, um dos focos de sua atuação parlamentar é voltada justamente para estabelecer um parâmetro permanente de conscientização sobre o valor da água e outros recursos naturais como segurança integrada à continuidade da vida na Terra. “É um dedilhar constante. Muitos não têm essa visão, e depredam rios, nascentes e toda a natureza em si, sem qualquer cerimônia, cônscios da impunidade dos seus atos. Daí o quadro nefasto ecológico que já se sublinha em várias partes do nosso Estado, do Brasil e mundo afora. Formam-se desertos e mais desertos em lugares antes paradisíacos. No Nordeste, a água do mar tem se tornado uma das opções para suprir a falta de água potável. Do contrário, as pessoas morrem”.

Para que essa tendência destrutiva seja revertida e a natureza se torne “pérola protecionista” perante os que hoje a destroem, o parlamentar sugere maior intensificação de campanhas voltadas ao meio ambiente, com estabelecimento de multas e ações mais rigorosas para penalizar aqueles que demonstram descompromisso ambiental.

“Infelizmente, as pessoas só sentem o peso dos seus erros quando isso implica em obrigatório dispêndio financeiro, cobranças geradas por infrações cometidas contra setores distintos da natureza. O Ministério Público brasileiro/internacional tem trabalhado esse segmento com ênfase, mas os homens insistem em menosprezar as normas oficiais estabelecidas pelo setor, egoisticamente destruindo reservas ambientais. Deveriam é protegê-las, não depredá-las”.

AGONIA DO RIO CUIABÁ – Uma das preocupações do vereador diz respeito ao Rio Cuiabá, principal manancial abastecedor de Cuiabá, e que recebe diriamente toneladas de dejetos orgânicos, químicos e outros (sofás, geladeiras, baterias de carros, garrafas pet, etc.). “O Rio Cuiabá está em franca agonia há anos e anos, com corte esporádico do seu fluxo. Grande parte das espécies de peixes também sumiu, por conta dessa carga poluidora. O rio não é mais navegável na região do Porto, antes movimentada de embarcações. De forma lamentável, tratamento de esgoto da capital ainda está muito a desejar, menos de 25%. O restante, “in natura”, cai direto no leito do Rio Cuiabá, profana diariamente sua antiga pureza. Não vai tardar para que suas águas se tornem inviáveis para consumo”.

Essa contaminação do Rio Cuiabá se estende à região do Pantanal, região de aporte do lixo cuiabano e de cidades ribeirinhas, lamenta Dr. Xavier. “O Rio Cuiabá está exaurido, contaminado ao extremo, e o amanhã, é fato, pode ser sua extinção. Tanto que se tornou comum a mortandade de peixes nesse manancial, algumas ocorrências com causas aparentemente inexplicáveis, na avaliação de técnicos. Não sou especialista nesses casos, porém está claro o motivo: os peixes estão sumindo e têm perecido no Rio Cuiabá e em outros mananciais é em face da poluição insuportável. É uma asfixia mortal, irreversível”.

Por João Carlos de Queiroz/Assessoria Gabinete Dr. Xavier

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