Ditador Kim Jong-un se rende ao escárnio ameaçador do presidente Donald Trump e solicita um encontro dos dois
Coreia do Norte enfatiza sua disposição de diálogo e paz, inclusive em relação à crescente ameaça de bombardeio atômico por parte dos norte-coreanos. A desnuclearização da península coreana será um dos itens principais desta mais impensada audiência de políticos no planeta
Por João Carlos de Queiroz – O que o mundo julgava impossível até há alguns dias atrás, agora aconteceu: o arrogante ditador norte-coreano Kim Jong-un literalmente “jogou a toalha” perante o não menos prepotente presidente dos EUA, Donald Trump, quando o conselheiro nacional de Segurança de Seu, Chung Eui-Yong, entregou em Washington, uma carta-convite para agendar um encontro entre os dois confessos inimigos públicos. Isso sucede quase na esteira da eclosão de um confronto militar entre as duas potências, envolvendo respectivos aliados (Rússia, China, Japão e Coreia do Sul).
Na carta, a Coreia do Norte enfatiza disposição de diálogo e paz, clara menção à antigas ameaças de bombardeio atômico dos norte-coreanos sobre os EUA e seus aliados. A desnuclearização da península coreana será u, portanto,m dos itens principais desta mais impensada audiência de políticos no planeta, agendada por Trump para maio próximo. As surpresas não acabam aí: ao contrário do que a maioria das pessoas esperava, o presidente Trump não fez qualquer provocação ao receber o convite, dizendo apenas estar pronto para se encontrar com Kim Jong-un e debater serenamente temas de interesse comuns aos dois países.
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Emissário coreano disse a Trump que o ditador Kim Jon-un demonstrou ansiedade pelo encontro, que acontece em maio próximo
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Chung Eui-Yong, emissário do ditador norte-coreano disse ter ficado francamente surpreso com a reação de ambos os dirigentes nacionais. Primeiro, pelo abertura inusitada (considerada pedido antecipado de trégua e paz) por parte da Coreia do Norte; segundo, pela tranquilidade com que Donald Trump – que se irritava antes à simples menção do nome do ditador, tachando-o de “louco” – aceitou a proposta de encontro, sem impor suas clássicas normas de autoritarismo, a maioria em tom exacerbado.
Nessa audiência com Trump em Washington, ele pôde repassar mais detalhes do recado do ditador norte-coreano de estar comprometido para buscar a paz em todos os sentidos. E salientou ao presidente dos EUA que Kim Jong-un está ansioso para que o encontro suceda o quanto antes, a fim de que que ambos possam colocar uma “pá de cal” em cima da perigosa efervescência de guerra gerada por provocações mútuas durante meses, quase todas resultantes da realização de testes nucleares da Coreia do Norte com a utilização de pretensos mísseis atômicos.
Não apenas a Coreia do Sul, mas o restante do mundo também aposta que esta será uma conversa de bandeira branca extraordinária, capaz de gerar dividendos favoráveis às duas nações. De quebra, este acordo de paz oficial vai agradar aliados e os próprios habitantes da Coreia do Norte, posto que o irritadiço Trump vinha dizendo estar propenso a destruir a Coreia do Norte com o poderio militar dos EUA. Por sua vez, o ditador Kim Jong-un já acenara publicamente ter em mãos um míssil atômico de longo alcance, cujo poder destruiria os EUA em segundos.
Para os especialistas em conflitos semelhantes, o diálogo proposto é o melhor caminho. Mesmo porque, se acontecesse, esta seria uma guerra de proporções inimagináveis, inclusive de tempo O saldo conjunto: milhares de vidas inocentes ceifadas de ambos os lados e os bilhões de dólares gastos inutilmente de ambos os lados.
(veiculosdahora.com.br, com informações do jornal Estado de Minas).
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