Cinco tecnologias que fazem do Mustang Mach 1 um clássico sem igual
O esportivo traz vários sistemas desenvolvidos para as pistas, com foco na performance O clássico de edição limitada utiliza peças de versões icônicas e de competição, como Bullitt, Shelby GT350 e Shelby GT500 Os sistemas de arrefecimento, suspensão, aerodinâmica, freios e modos de direção são alguns dos segredos do seu desempenho
O Ford Mustang Mach 1 é um caso raro de veículo homologado para as ruas com configurações desenvolvidas para as pistas. Além de potente e muito rápido – seu motor Coyote V8 5.0, de 483 cv, vai de 0 a 100 km/h em 4,3 segundos – ele impressiona pelo nível de controle e dirigibilidade em alta performance.
Muito desse desempenho se deve a tecnologias exclusivas incorporadas ao clássico de edição limitada, que utiliza peças de versões icônicas e de competição, como Bullitt, Shelby GT350 e Shelby GT500. Conheça cinco desses segredos que tornam o Mach 1 tão especial.
1. Sistemas de arrefecimento – Numa máquina capaz de girar a 7.250 rpm e acelerar a 250 km/h, gerenciar o calor é uma necessidade crítica. O Mach 1 tem dois potentes radiadores para o arrefecimento do motor e do fluido da transmissão automática de dez velocidades, emprestados do Shelby GT350. Um terceiro sistema, vindo do Shelby GT500, é utilizado para o arrefecimento do diferencial traseiro, com capacidade para dissipar até 3 kW de calor. No painel digital de 12” totalmente customizável, o motorista pode monitorar a temperatura do motor, da transmissão e do diferencial traseiro em tempo real, assim como outras funcionalidades, métricas de desempenho e cronometragem.
2. Suspensão adaptativa MagneRide – O Mach 1 tem suspensão do tipo MacPherson na dianteira e independente Integral-link na traseira, com amortecedores de fluido eletromagnético viscoso e sensores que monitoram as condições de pilotagem 1.000 vezes por segundo para fazer o ajuste independente nas quatro rodas. Esse sistema otimiza a aderência nas acelerações e frenagens, torna o carro um pouco mais rígido nas retas e permite a torção adequada nas curvas, melhorando a performance na pista.
3. Conjunto aerodinâmico – No desenvolvimento do Mach 1 foram dedicadas muitas horas para aprimorar a aerodinâmica, otimizando o “downforce” do veículo para curvas mais velozes e com absoluto controle, colado ao chão. Além de bonito, o para-choque dianteiro é funcional, diminuindo o arrasto aerodinâmico. O defletor inferior acelera o fluxo de ar para baixo do carro e cria uma pressão negativa, auxiliando também no arrefecimento dos freios. As grades laterais do para-choque direcionam o ar para os dois radiadores adicionais. A traseira conta com defletor inferior do GT500, que trabalha em sintonia com o difusor dianteiro e o aerofólio para criar o balanço ideal entre a dianteira e a traseira. Esse aerofólio tem um design inovador, de tamanho menor, mas não se engane: é muito eficiente.
4. Freios Brembo – Um esportivo que acelera muito precisa também de freios robustos. O Mach 1 tem freios dianteiros Brembo de 15” com pinças de alumínio e seis pistões de 36 mm. Ele conta também com pastilhas desenvolvidas para as pistas e dutos para refrigeração do sistema. Tudo isso para entregar alta performance até nas condições mais extremas, segurando a fera quando necessário.
5. Modos de direção – O Mach 1 tem sete modos de direção – Normal, Esportivo, Esportivo+, Pista, Drag, Neve/Molhado e My Mode –, que adaptam as configurações do veículo para extrair o melhor desempenho em cada condição de pista. Com um comando no painel, eles variam os parâmetros de velocidade da troca de marchas, resposta do acelerador, atuação dos freios ABS, controle de estabilidade, rigidez da direção, suspensão adaptativa e até o ruído do escapamento, com quatro níveis (silencioso, normal, esportivo e pista) para não incomodar os vizinhos de manhã ou liberar o ronco encorpado do V8.
Por Imprensa Ford
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