Professores e alunos esperam avanços na qualidade do ensino médio integral
Recursos anunciados nesta quarta-feira (17) vão financiar o Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Para os beneficiados, medida vai melhorar a educação no Brasil
Planalto – Educação de qualidade e alunos mais interessados em aprender. Essa é a expectativa de docentes e autoridades da educação com as medidas tomadas nos últimos meses, como a reforma do ensino médio e o fortalecimento das escolas em tempo integral. Secretária de Educação do Mato Grosso do Sul, Maria Cecilia Amendola acredita que essas mudanças serão capazes de mudar antigas realidades brasileiras, como altas taxas de repetição e evasão escolar.
Saiba mais sobre o Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral (EMIT)
“O Brasil vai ter um up [melhora] na educação, porque nesses 20 anos a gente tem falado de reformas do ensino médio, que estagnou […] Agora, acho que é um momento muito oportuno, um momento histórico no Brasil”, ressaltou, em entrevista ao Planalto. No total, o programa vai apoiar 500 mil matrículas nas escolas integrais e, até 2020, serão investidos R$ 1,5 bilhão nessas escolas.
A experiência de quem já passou por isso
O cenário imaginado pela secretária é compartilhado não apenas por seus pares, mas foi sentido na pele por quem já passou pelo ensino médio integral, como é o caso de Abigail Souza, 21 anos, que estudou na Escola Referência em Ensino Médio Santa Ana, em Olinda. “A partir dessa vivência, o jovem passa a perceber quais são os problemas sociais que existem no nosso País, e começa a perceber que ele pode também fazer parte das soluções”, afirmou.
Para a professora e secretária de Educação do Rio Grande do Norte, Cláudia Santa Rosa, as medidas tomadas pelo Governo do Brasil abrem uma nova janela de oportunidade para alunos e professores. “Uma escola mais bem equipada, com infraestrutura mais apropriada e, acima de tudo, um projeto pedagógico bastante diferenciado […] tudo isso resulta em possibilidades de sucesso nos projetos de vida desses jovens”, disse.
Fonte: Planalto, com informações do Ministério da Educação
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