Coronavírus: ‘Não enterrem os mortos; queimem!”, sugere parente de vítima da pandemia

Cremação de corpos já é discutida para ampliar o leque de segurança contra o infestação do vírus e agilizar providências funerárias das centenas de vítimas dessa pandemia em solo brasileiro...

A pandemia gerada pelo novo coronavírus, doença originária da China, aparentemente está sob total descontrole  das autoridades médicas e sanitárias em território brasileiro: o país tem registrado óbitos sequenciais a cada dia. Isso tem causado também sérios entraves nas providências funerárias de praxe, pois já falta espaço seguro para abrigar tantos mortos, a ponto de São Paulo abrir, por dia, mais de 100 covas em seus cemitérios.

A preocupação das autoridades é que esses cadáveres carregam consigo uma das {suspeitas} armas biológicas mais violentas do planeta. A garantia de extermínio do vírus não existe, portanto, quando da realização de ‘enterro tradicional’. O ideal seria a cremação, sugerem infectologias.

Essa saída – apontam – viria impor segura barreira entre o vírus e a humanidade, descartando-se a possibilidade de contágio posterior, via lençol freático. Ou seja: a cremação exterminaria de vez o vírus. Porque, mesmo em cova rasa, procedimento adotado atualmente nos enterros maciços, isso ainda é possível. Afinal, nenhuma autoridade mundial ainda conhece a fundo a debilidade do vírus, cuja mutação surpreende os meios científicos mais avançados.

CAIXÕES LACRADOS E SEM VELÓRIOS…

As vítimas do coronavírus no Brasil têm baixado ultimamente às sepulturas em caixões lacrados, e os enterros acontecem de forma coletiva, em covas horizontais similares às utilizadas pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, após trucidarem milhões de judeus. Em sinistra linha paralela, também há urgência explícita no Brasil para esvaziar as gavetas dos necrotérios (IML), abrindo espaços aos “chegantes”, ou seja: as novas vítimas do coronavírus.

Gradualmente, se constatado o coronavírus como ‘causa mortis’, está sendo imposta também a proibição de velórios em todo o país. Até há alguns dias, antes da propagação real desse vírus em solo brasileiro, as cerimônias fúnebres aconteciam em tempo reduzido e com número limitado de familiares. Isso já não é mais possível.

Se o Brasil adotar a cremação funerária obrigatória como regra básica para todo óbito comprovado de coronavírus, algum avanço de contenção da doença pode ser efetivado, supõem infectologistas. Mas não alardeiam maiores projeções de otimismo, salientando que o gigantismo desenfreado de contágio letal do coronavírus tem feito cruel jogo de “gato e rato” com as autoridades mundiais. O típico “O futuro a Deus pertence…”

MUNDO “DESPERTA” PARA A FÉ…

O impacto dessa pandemia atingiu crenças {então inabaláveis} de que somos capazes de vencer qualquer mal, descortinando a fragilidade humana. É o momento de grito máximo de socorro a Deus, que pode estar simplesmente nos testando, ou penitenciando, é outra suposição.

Inclusive, há previsões sombrias de que essa pandemia pode efetivamente representar o fim do mundo, de todas as espécies vivas do planeta, apesar de que, até o momento, nenhum animal (à exceção do homem) foi contaminado pelo vírus, detalhe que mobilizou mais estudos acerca do potencial de imunidade animal à brutal doença.

Conforme estatísticas, o impacto letal do novo coronavírus já supera, inclusive, o de outras famosas pandemias mundiais, a exemplo da gripe espanhola, que ceifou milhares de vidas. Numericamente, sobrepõe-se às baixas humanas decorrentes do ataque terrorista às torres gêmeas, em Nova York, e também a memoráveis batalhas históricas registradas em todo o mundo.

Por João Carlos de Queiroz, jornalista

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