Ministra japonesa afirma que é inconcebível adiar ou cancelar Jogos

Abertura da Olimpíada de Tóquio está mantida para o dia 24 de julho Por Cláudia Soares Rodrigues - Jornalista da TV Brasil - Rio de Janeiro

Menos de 24 horas após a entrevista de Haruyuki Takahashi, integrante do Comitê Organizador Local, ao jornal norte-americano Wall Street, levantando a possibilidade  de a Olimpíada de Tóquio ser adiada por um ou dois anos, a ministra japonesa dos Jogos de Tóquio 2020, Seiko Hashimoto, afirmou que considera a mudança no calendário inconcebível.

“Do ponto de vista dos atletas, que são os principais atores dos Jogos de Tóquio, quando se preparam para este evento que acontece uma vez a cada quatro anos (…) é inconcebível cancelar ou adiar”, declarou Hashimoto, durante reunião no Parlamento Japonês, em Tóquio.

O clima de dúvidas sobre a realização ou não do evento este ano é consequência da propagação do novo coronavírus (Covid-19) pelo mundo.  O Japão registra até o momento 560 casos confirmados e 12 mortes, mas o Covid-19 já se espalhou pela Ásia, Europa e Américas.

A ministra japonesa disse ainda que cabe ao Comitê Olímpico Internacional (COI) a decisão final sobre a realização dos Jogos de Tóquio. “Pensamos que é importante que o governo ofereça uma informação correta para que o COI possa tomar a decisão apropriada”.

Em nota oficial, após ser questionado por suas declarações pelo Comitê de Tóquio 2020, Takahashi esclareceu que “expressou de forma infeliz sua opinião pessoal em resposta a uma questão hipotética”.

 

Edição: Guilherme Neto

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