
Presente de Natal da prefeita Lucimar Campos é a reconstrução de Várzea Grande
Reeleita para o cargo, a prefeita Lucimar Campos dá continuidade à reconstrução da situação caótica estrutural que encontrou o município no seu primeiro mandato
Por João Carlos de Queiroz – Com a proximidade do Natal, muita gente quer saber qual será o presente dos gestores nos seus respectivos municípios. Para os várzea-grandenses, o mais importante é o processo de retomada do desenvolvimento da antiga Cidade Industrial, proeza obtida pelo trabalho dinâmico e empenhado desenvolvido pela prefeita Lucimar Campos nos últimos anos. Lucimar é esposa do atual senador Jayme Campos (ex-prefeito de Várzea Grande e ex-governador de Mato Grosso).
Ao assumir, substituindo Wallace Guimarães, prefeito cassado, Lucimar, na condição de segunda colocada no páreo eleitoral, encontrou um município 100% sucateado, além dos cofres públicos zerados e dívidas milionárias. Panorama deficitário do conhecimento geral, responsável pela debandada de milhares de habitantes da cidade para outros lugares.
Nas primeiras avaliações técnicas feitas por engenheiros da equipe de transição, constatou-se oficialmente o que Lucimar e Jayme Campos já sabiam: toda a malha viária do município estava gravemente comprometida nas áreas urbana, distrital e rural, dificultando não apenas o trânsito veicular, mas também o deslocamento de pedestres. Ruas e avenidas chegaram a ser apelidadas de “tabuleiro de pirulitos”, em face da buraqueira reinante.
“Eu e Jayme {esposo} temos o costume de sempre andar pelas ruas e ala periférica de Várzea Grande, a fim de ter uma noção da realidade vivenciada nesses lugares. Antes de assumir, anterior à fase de campanha, propriamente dita, constatamos um quadro de abandono total, descaso realmente assustador. E vimos também um povo sofrido, muito revoltado, pelo impacto da interrupção de serviços públicos”, recorda Lucimar.

Secom
Tamanho descaso com o erário público acarretou perda da autoestima dos várzea-grandenses, pontua a prefeita. “Meus conterrâneos andavam cabisbaixos, pois é muito triste você presenciar o abandono de algo que ama. Nenhum empresário queria investir em Várzea Grande, tachando a inviabilidade dos investimentos num território que agonizava por falta de uma administração séria e eficiente, focada em atender sua população. Por assim dizer, o município havia sido condenado a perecer pelo abandono geral da estrutura pública, pois não oferecia nenhum serviço digno aos munícipes”, recorda a prefeita.
No setor educacional, a situação de Várzea Grande era igualmente caótica: os prédios escolares apresentavam estrutura comprometida à segurança do alunado, e a maioria estava inviabilizada de sequenciar qualquer atividade pedagógica dentro dos padrões preconizados pelo Ministério da Educação. Sequer a merenda escolar vinha sendo fornecida regularmente nas unidades municipais. Muitas, aliás, se encontravam fechadas há meses, aguardando reformas. Trabalho que efetivamente só aconteceu na administração Lucimar.
Já no setor de Saúde Municipal, esse descaso incompetente se repetia com falhas de toda espécie no Pronto Socorro, policlínicas e postos. Para variar, faltavam médicos especializados e material de trabalho nas unidades, principalmente no Pronto Socorro, o mais procurado. A fama de “Pronto Socorro que não resolve nada” era unanimidade na avaliação geral.
Essa foi uma das primeiras providências da prefeita Lucimar: recompor a normalidade funcional do SUS em Várzea Grande, estruturando-o por completo. O Pronto Socorro foi reformado e recebeu mais alas e leitos, benefício extensivo às demais unidades, todas estruturadas com equipamentos de ponta. Lucimar ainda inaugurou a primeira UPA de Várzea Grande, obra que os várzea-grandenses estavam desacreditados.
O trabalho da prefeita abrangeu a retomada do crédito do município junto às instituições públicas em nível estadual e federal. Há anos Várzea Grande se encontrava inadimplente, inviabilizada de contrair empréstimos para tocar investimentos necessários.
“Um dos grandes gargalos foi reabilitar o PAC – Programa de Aceleração do Crescimento. Não podíamos perder recursos tão importantes para concluir projetos ligados à área de saneamento básico, malha viária e mesmo de habitação. Com persistência, fomos a fundo para resolver as pendências que emperravam o PAC em Várzea Grande, e logo os recursos começaram a ser liberados pela CEF. A série de obras concluídas se deve também a esse dispositivo federal”, comemora Lucimar.
A partir daí, o empresariado “acordou” para a pujante força que Várzea Grande exibia novamente, passando a investir gradualmente e com porte altivo em setores cruciais da sociedade. Época da vinda de muitas empresas de renome nacional, e da inauguração das instalações do Shopping Várzea Grande.
“Não vejo nenhum milagre em tudo que fizemos e temos feito por Várzea Grande”, assinala humildemente a prefeita. “Se você trabalha de forma idealista, amorosa, vai conseguir qualquer coisa. Tracei uma determinação tão logo assumi o cargo: implementar melhorias distintas em Várzea Grande, resolvendo grande parte dos seus problemas. Falta muito para chegarmos lá, é verdade, apesar de que avançamos bastante nos últimos anos. Calculávamos que esta recomposição demoraria pelo menos uns 10, 15 ou 20 anos. Felizmente, conseguimos nos adiantar bastante, mas falta muito ainda. Com trabalho sério, vamos conseguir”.
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