Fantasmas protagonizam ato sexual em cima de sepultura em Cuiabá

Cena foi visualizada por duas mulheres que cumpriam novena no Cemitério do Porto. O estranho episódio aconteceu pouco depois de meio-dia, numa tarde tórrida na capital mato-grossense

Engana-se quem pensa que fantasmas aparecem apenas quando é noite fechada, ou madrugada adentro. Nada disso. Muitos interagem conosco durante o dia inteiro, sem que percebamos estar próximos de alguém que já juntou os pés há tempos, batendo submissa continência em lugares indefinidos e de total desconhecimento dos que ainda têm funções vitais operantes.

No Youtube, aliás, registros de “vida pós-morte” (?)  podem ser vistos de forma variada, com espíritos na sua perfeita forma física ou transmutados como espectros nebulosos. A maioria insiste em “residir” em hospitais, casarões velhos, hospitais e mesmo nas ruas. Câmeras de segurança têm flagrado essas ações do além a todo instante, e algumas delas são intrigantes e arrepiantes…

O caso abaixo sucedeu pouco depois de meio-dia, no Cemitério do Porto, em Cuiabá, antigo lote de sepulcros situado na Avenida Ipiranga. Foi testemunhado por duas católicas fervorosas que cumpriam novena no Campo Santo, ninguém mais. O interessante é que elas “juram” ser militantes tenazes de mandamentos religiosos, recusando-se a acreditar na existência de coisas do além. Contrapõem-se, portanto, à própria narrativa acerca dessa aparição que tanto as assustou…

Segundo descreveram, fazia muito calor naquele dia, momento em que a novena estava no seu oitavo dia.  “Paramos para descansar um pouco perto da capelinha do cemitério. Os coveiros já descansavam lá dentro. Foi aí que testemunhamos algo inusitado em cima de uma das lápides mortuárias: com a maior tranquilidade, um casal fazia sexo ali. Inacreditável o jeito tranquilo com que conduziam o ato sexual, sem se importar com o calor causticante ou em serem observados por mais alguém. Nenhum dos dois tinha sequer uma peça de roupa no lugar, formando o típico casal Adão e Eva. Nudez total” – disseram.

Uma das moças salientou que essa cena acarretou imediata perplexidade. “Ficamos atônitas por vários motivos: a) sexo é uma atividade íntima, não pública; b) praticar atos sexuais em cemitério é atitude de clara racionalidade; c) o contato de corpos nus com lápides que exalavam onda de calor altíssima é inexplicável. Então, aquilo ali era coisa de outro mundo, não daqui”, concluí.

Os coveiros foram acionados na sequência, mas não viram nada, e tampouco havia indícios de roupas ou vestígios de que alguém pisara ao redor da “sepultura do amor”. Um deles até se armou com uma enxada, pressupondo serem arrombadores de sepulcros.

“Eles ficaram igualmente assustados depois que relatamos a coisa toda. Explicaram ser comum aparições estranhas naquele cemitério. Um deles comentou que é um local de descanso de quem fez o bem e, por outro lado, também partiu desse mundo após cometer atrocidades. “Nesse último caso, as almas não descansam…” – foi sua observação. Quer dizer: o corpo morreu, mas o espírito vaga à procura de paz. O difícil vai ser encontrá-la”.

 

Por João Carlos de Queiroz

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