Árbitros de elite passam por testes físicos no curso RAP-FIFA
Nesta quarta-feira (21), 41 árbitros e assistentes, entre homens e mulheres, passaram pela etapa dos testes físicos do 16º curso RAP-FIFA
Assessoria CBF – Na manhã desta quarta-feira (21), 41 árbitros e assistentes da elite nacional, entre homens e mulheres, realizaram uma série de testes físicos que os habilitam a continuar no quadro da FIFA do próximo ano e, consequentemente, atuar em competições internacionais e da CBF. A atividade faz parte do 16º curso RAP-FIFA para Árbitros de Elite e foi realizada no Clube de Aeronáutica, localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O curso começou na segunda-feira (19) e vai até o próximo sábado (24).
Árbitros e assistentes bem conhecidos no cenário brasileiro, como Anderson Daronco, Dewson Freitas, Wilton Sampaio, Edina Batista, Rodrigo D’Alonso, Rafael Traci, Ricardo Marques Ribeiro, Luiz Flávio de Oliveira e Neuza Ines Back estão presentes no curso. Daronco é do quadro da FIFA desde 2014 e destacou que é uma ótima oportunidade para os árbitros se encontrarem e discutirem lances, além de uniformizar as interpretações.
– Quando a gente tem essa oportunidade de estar reunido, a gente procura trocar bastante ideia e buscar uma linha de atuação. A gente fica muito feliz pelas oportunidades que nos são dadas neste sentido de poder aprimorar nosso trabalho. Esse programa da FIFA com apoio da CBF também é uma oportunidade da gente estar sempre se aperfeiçoando no sentido de melhorar nosso trabalho no campo de jogo – disse Daronco.
Árbitros de Elite passam por testes físicos no curso RAP-FIFA
Créditos: Thais Magalhães/CBF
As aulas do curso RAP-FIFA são divididas entre teóricas e práticas, sendo as atividades no campo pela parte da manhã˙e de tarde em sala de aula. Os árbitros e assistentes passam por testes de velocidade, resistência e agilidade. Também experiente e árbitro FIFA desde 2014, Rodrigo D’Alonso vem apitando jogos da Série A e destacou a importância do intercâmbio entre os participantes do curso.
– Mesmo ele sendo elaborado todos os anos, a cada ano tem novidade. As regras também pelas mudanças que elas tem constantemente. Pra gente é bom o convívio com os árbitros FIFA porque eles trazem bagagem dos campeonatos que eles fazem fora. Sempre tem um aprendizado, seja na parte de regra ou na parte prática – comentou D’Alonso.
Há também quem está participando pela primeira vez do curso de arbitragem, como é o caso de Charly. A catarinense foi a primeira árbitra do estado a atuar em jogo de Brasileirão, pela Série D, no jogo entre Sergipe e Coruripe. Ela é do quadro da CBF desde 2018 e comentou sobre o nervosismo de estar estreando no curso com tantos nomes conhecidos, mas reiterou que é uma oportunidade para aprender e se aprimorar. Charly ainda destacou a importância dos testes.
– Hoje o futebol moderno, como todos já sabem, exige muito mais velocidade e força. Pra nós, mulheres, mais ainda pra gente que conseguir mostrar isso dentro de campo e o teste é mais um fundamento que a gente tem que mostrar que tem capacidade independente do gênero e do sexo – analisou Charly.
Árbitros de Elite passam por testes físicos no curso RAP-FIFA
Créditos: Thais Magalhães/CBF
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