INFRAESTRUTURA: Recursos vão ampliar aviação regional em Mato Grosso R

Ericksen Vital | Sinfra-MT – Mato Grosso aumentará para sete o número de aeroportos habilitados para aviação regional comercial. O governador Pedro Taques e o secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo Duarte, estiveram em Brasília nesta terça-feira (19.12) para assegurar novos recursos junto ao Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil. A agenda foi acompanhada por prefeitos e representantes da bancada federal.

Para as novas rotas aéreas que dão acesso para o Pantanal e municípios com potencial turístico e de negócios, três aeroportos regionais do Estado vão receber investimentos para melhoria da infraestrutura e segurança das unidades. Na cerimônia no Ministério dos Transportes, Taques, Duarte e o ministro Maurício Quintella assinaram Termos de Compromisso que totalizam R$ 18 milhões para os aeroportos de Tangará da Serra, Cáceres e Sinop.

“Mato Grosso conquistou uma posição de destaque. Dos 13 aeroportos regionais contemplados, três são do nosso Estado. Antigamente existiam projetos sem realidade, de forma surreal, agora de uma forma organizada fomos contemplados”, declarou o governador.

Segundo explicou o secretário Marcelo Duarte, a atual administração do Governo do Estado ampliou de três para cinco o total de aeroportos regionais com voos comerciais, e, com os novos termos este número subirá para sete em 2018.

“Antes no Estado existia aviação regional em Rondonópolis, Alta Floresta e Sinop. Reformamos e ampliamos os aeroportos de Barra do Garças e Sorriso que agora recebem voos regulares. Com esta parceria, vamos promover melhorias nos regionais de Cáceres e Tangará da Serra para que eles sejam habilitados para voos. Já em Sinop o nosso objetivo inicial é realizar obras para garantir uma maior segurança na unidade. Assim ampliaremos de três para sete unidades com aviação regional comercial”.

Os prefeitos que compareceram ao evento comemoram os investimentos assegurados pelo Governo do Estado. “Temos uma população superior a 100 mil habitantes, um município com dois frigoríficos, que produz soja, girassol e produtos do agronegócio, com comercio pujante e a população necessita de serviços de aviação regional”, disse o prefeito de Tangará da Serra, Fábio Junqueira.

A aviação poderá incentivar o turismo no município pantaneiro de Cáceres e também facilitar a integração com a América Latina. “Com esses investimentos que garantirão obras de infraestrutura, voltaremos a ter voos regulares para Cáceres. Estamos na divisa com a Bolívia, na rota de Santa Cruz de Sierra, Iquique no Chile, então é um aeroporto importante para aviação”, comentou o prefeito Francis Maris.

Nesta quarta-feira (20.12), às 14h, no Palácio Paiaguás, em Cuiabá, será realizado um evento para assinatura dos convênios de investimentos nos aeroportos de Cáceres e Tangará da Serra, com a presença dos prefeitos dos municípios, do governador Pedro Taques e do secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo Duarte.

 

Concessões

A parceria do Governo de Mato Grosso com o Governo Federal também será na área de concessões.

O Aeroporto Internacional Marechal Rondon, localizado em Várzea Grande, e os aeroportos de Sinop, Alta Floresta, Barra do Garças e Rondonópolis serão concessionados em 2018. A iniciativa busca melhorar a infraestrutura das unidades a partir de investimentos de recursos privados. Mato Grosso será o único estado brasileiro a ter um bloco de concessões próprio.

O leilão em bloco dos aeroportos de Mato Grosso foi proposto pelo governador Pedro Taques e aceito pelo Ministérios dos Transportes, Portos e Aviação Civil. A estratégia de repassar à iniciativa privada a administração dos aeroportos, por período determinado, busca melhorar a infraestrutura destes aeroportos, além de melhorar o caixa da União e estimular a economia.

Segundo explicou o secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo Duarte, pelo novo modelo, a empresa vencedora da licitação para gerir o aeroporto Marechal Rondon deverá converter o valor da outorga em investimentos a serem destinados para melhoria da estrutura dos quatro regionais.

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